Em 29 de janeiro de 2004, travestis e transexuais estiveram pela primeira vez no Congresso Nacional para lançar a campanha ‘Travesti e respeito”, com o objetivo de promover saúde, respeito e cidadania para a população de travestis e transexuais. A partir de então, todos os anos, a data é lembrada como o Dia da Visibilidade Trans e é comemorada com uma série de ações que buscam a conscientização popular e política pela eliminação da transfobia.
Dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) revelam que em 2017 o número de vítimas de violência transfóbica no Brasil foi o maior dos últimos 10 anos, mantendo o triste posto de país que mais mata travestis e transexuais no mundo.
Só no ano passado, foram 179 travestis ou transexuais mortos. Segundo o Mapa dos Assassinatos de Travestis e Transexuais no Brasil, a cada 48 horas uma pessoa trans é assassinada no país.
Políticas públicas de promoção de direitos e combate à discriminação são fundamentais para o acolhimento de pessoas trans. Por sua vez, a Psicologia também possui um grande compromisso com a despatologização das travestilidades e transexualidades, de forma a contribuir para a eliminação da transfobia em sua prática profissional.
De acordo com a norma complementar à Resolução 01/99, recém aprovada na última Assembleia das Políticas, da Administração e das Finanças (Apaf), psicólogas e psicólogos não devem favorecer qualquer ação de preconceito e nem se omitir frente à discriminação de pessoas transexuais e travestis.
(com informações da TV BRASIL/EBC e do Conselho Federal de Psicologia)