Ontem, 06 de abril, faleceu uma das maiores referências da luta por Território no Bico do Papagaio e Amazônia. Fatima Barros também foi a principal responsável por provocar e convocar a Psicologia para a atuação junto às lutas quilombolas no Estado, sendo co-fundadora do GT Psicologia e Povos do Cerrado do CRP-23 – hoje Comissão Especial.
Sua contribuição e legado são imensos na construção de uma Psicologia resistente como as águas do Rio Araguaia.
Dona de um sorriso e força únicos , Fátima ancestralizou-se junto à sua mãe Vicência Barros, a quem tanto amava.
A morte de Fátima é mais uma expressão da necropolitica atual, da invisibilidade dos povos quilombolas pelas políticas públicas, e da violência política no contexto da Covid-19. Nos solidarizamos com toda a família e comunidade da Ilha de São Vicente, amigos , amigas e companheiros dos movimentos sociais .
Fátima Barros , Presente!
Também assina esta Nota a Comissão Especial de Psicologia e Povos do Cerrado do Conselho Regional de Psicologia do Tocantins.